• 14/08/2021
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O governador Carlos Moisés liderou uma comitiva que foi à sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, reivindicar a ampliação da oferta de gás natural para Santa Catarina na tarde de ontem, 13. Acompanhado dos presidentes da SCGÁS, Willian Anderson Lehmkuhl, da Federação das Indústrias (Fiesc), Mário Cezar de Aguiar, e da Celesc, Cleicio Poletto, o chefe do Executivo estadual salientou que o Estado corre o risco de perder competitividade no cenário nacional se houver falta do insumo, usado por 50% do PIB industrial catarinense.

As lideranças de Santa Catarina entregaram ao diretor de refino e gás natural da estatal, Rodrigo Costa Lima e Silva, um ofício com as reivindicações. A diretoria da Petrobras afirmou que analisará o documento e enviará uma resposta dentro de duas semanas. Segundo o governador, a pauta é importante para a continuidade do desenvolvimento econômico do Estado.

Para que Santa Catarina siga crescendo, é importante que a nossa infraestrutura acompanhe esse ritmo. Precisamos ampliar a oferta de gás natural. Entregamos as nossas reivindicações à Petrobras e tenho certeza que teremos um bom desfecho. A nossa indústria necessita deste insumo para continuar investindo e avançando”, afirmou o governador após o encontro.

Na avaliação do presidente da Fiesc, o Estado tem dado respostas rápidas em relação à infraestrutura, porém uma eventual falta de gás natural pode atrasar ou até mesmo paralisar o crescimento. Atualmente, o mercado de São Paulo possui tarifas mais atrativas, o que prejudica a competitividade das indústrias catarinenses, em especial no setor cerâmico.

Suprimento de gás natural em Santa Catarina

O contrato atual de suprimento com a Petrobras prevê a aquisição de 2,08 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural, com possibilidade de distribuição de mais 5% da quantidade contratada. O Gasbol, que abastece o Estado, atingiu seu limite de capacidade na zona SC2, que abrange os pontos de entrega de Biguaçu até Nova Veneza. Essa limitação ocorre devido à diminuição do diâmetro e porque a região consome grandes volumes de gás natural, puxado principalmente pelas indústrias do segmento cerâmico.

Trabalhamos pela ampliação do suprimento em Santa Catarina e há mais de 10 anos alertamos para esse gargalo de oferta. Essa atenção dada ao assunto pelo governo Carlos Moisés certamente sensibilizará as autoridades federais. Nosso estado é o segundo do país em cidades atendidas, são 65 municípios e centenas de ramos e marcas industriais abastecidas que competem no mercado externo e interno”, diz Lehmkuhl.

Até 2025, a SCGÁS projeta investir mais de R$ 450 milhões para construir 507 novos quilômetros de rede, ligando mais 122 indústrias e 30 mil novos clientes.

 

Fonte: Governo SC
Foto: Peterson Paul / Secom

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