O ex-lateral direito Adelardo Madalena, o Ladinho, faleceu na noite desta quinta-feira (24). Ele tinha 75 anos, era natural de Tubarão e viveu na cidade até seus últimos dias.

Como atleta, Ladinho defendeu Ferroviário, Joinville, Portuguesa, Atlético Paranaense, Grêmio, Joinville e Avaí. Foi ainda treinador do Avaí e do Tubarão Futebol Clube, onde também exerceu funções administrativas.

O site Terceiro Tempo, do jornalista esportivo Milton Neves, publicou este texto sobre a carreira de Ladinho, de autoria do também jornalista João Lucas Cardoso, à época no Diário do Sul:

Enquanto Adelardo Madalena vestiu a camisa azul, preta e branca, o Internacional de Falcão não tinha muita sorte nos Gre-Nais. “Nas minhas contas, joguei 12 clássicos. Só perdi dois: o primeiro e o último”, assegura Ladinho, lateral-esquerdo do Grêmio entre 1977 e 79.

Nascido em Tubarão-SC, em 24 de abril de 1947, ele começou no Ferroviário, de sua cidade natal, em 64, sendo protagonistas de diversos clássicos Ferro-Luz, contra o Hercílio Luz. “Sempre foi uma grande rivalidade. O pessoal de Oficinas (Ferroviário) não ia ao Centro (Hercílio) e eles não iam para o Oficinas. Não podia nem passar sobre o trilho?, recorda-se.

Nos cincos anos no Ferrinho, chamou a atenção e passou a defender outras camisas (América de Joinville/SC em 1969, Portuguesa/SP em 70 e 71, Joinville/SC no ano seguinte) até chegar ao Atlético Paranaense, em 73. “Tive uma boa passagem. Fiz 11 gols no Paranaense de 74?. A notoriedade veio depois, quando foi contratado pelo Grêmio, na época comandado por Telê Santana. “O Lauro Búrigo (técnico do Joinville em 1971) me indicou. Na época o zagueiro tinha que ser no estilo guarda-roupa. Eu era magrinho e franzino, por isso me colocaram na ala. E foi na posição que cheguei aos times maiores”, conta.

Ladinho assegura que foi um precursor em sua posição. Por aqueles anos, lateral servia somente para defender. “Era um jogador diferente para aquela posição. O que os alas fazem hoje, de chegar no gol, eu já fazia naquela época?, garante o hoje aposentado que mora numa chácara no bairro Cruzeiro, na querida Tubarão. Hoje com 63 anos, encerrou a carreira após outra passagem pelo Joinville (1980 a 82) e ainda encarou mais sete meses no Avaí, onde encerrou a carreira, aos 35. “Na época, jogador que chegasse aos 30 já era considerado velho, jogador com idade avançada. Dali por diante tentei a carreira de treinador?. Hoje, o pai de Gil e Jean e avô de Gabriela, ainda tem envolvimento esporádico com o futebol, geralmente nas categorias de base, e em dias de Gre-Nal atende a telefonemas da Rádio Gaúcha.

Fonte: Sul Agora 

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